Poucas perguntas são tão difíceis de responder para qualquer pessoa como em qual classe econômica ela está inserida, com exceção dos muito ricos e dos muito pobres. Mesmo sendo padronizados, os critérios utilizados para segmentar a população por diversos institutos de pesquisa são tão polêmicos que o próprio entrevistado quase nunca concorda com a classificação ao saber dos resultados. Não há um padrão mundial de classificação, mas, no Brasil, coube à Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) a missão de elaborar o Critério de Classificação Econômica Brasil. Esse padrão serve como base para a maioria dos questionários sobre o poder de consumo de cada família. A renda média dos brasileiros em cada uma das oito classes econômicas é explicada na tabela acima. É importante salientar que os números são apenas uma média dos salários. A classe A1 por exemplo tem quem ganhe 10 mil e tem os que recebem 1 milhão. Outro fator importante é que existem situações em que “no momento da pesquisa quem responde é o filho adolescente que não sabe quanto a família ganha e fornece um número aleatório”, disse Luis Pilli, diretor do comitê do Critério Brasil para a Abep.
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