domingo, 25 de janeiro de 2009

Senadora acusada de tentar extorquir John Travolta renuncia

A senadora do Parlamento das Bahamas Pleasant Bridgewater renunciou ao cargo neste sábado após ter sido formalmente acusada de uma suposta tentativa de extorsão contra o ator John Travolta, e depois de sair em liberdade sob fiança. A legisladora foi detida no marco de uma investigação sobre um suposto complô de extorsão contra John Travolta e sua esposa, a também atriz Kelly Preston, em relação à recente morte do filho de ambos, Jett, 16. A polícia das Bahamas também deteve Tarino Lightbourne, o motorista da ambulância que foi à residência dos Travolta para socorrer o adolescente, e intimou a depor o ex-ministro de Turismo Obie Wilchcombe, que disse ser amigo da família e concedeu várias entrevistas após a morte de Jett. As detenções ocorreram depois que os Travolta denunciaram a tentativa de extorsão, de acordo com a polícia, que não revelou detalhes da investigação. Os chantagistas teriam exigido ao astro dinheiro em troca de não divulgar fotos do corpo de Jett, que morreu no dia 2 após sofrer um ataque epilético devido a uma rara doença da qual sofria, o Mal de Kawasaki, quando a família se encontrava de férias nas Bahamas. A imprensa especializada fala em milhões de dólares, e o site "E!Online" afirma que o valor chegaria a US$ 20 milhões. A senadora, cuja fiança foi estipulada em US$ 40 mil, emitiu hoje um comunicado, citado pelo portal "TMZ.com", no qual assegura que é "completa e totalmente inocente", e diz que sexta-feira foi um dia que nunca se apagará de sua memória pelo "pesadelo" que significou. Bridgewater também explica que apresentou a renúncia ao líder do partido da oposição, o ex-primeiro-ministro das Bahamas Perry Christie, que aceitou o pedido e considerou que a decisão da senadora foi a "correta e apropriada nestas tão desafortunadas circunstâncias."

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