terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Palhaços celebram Parlamento Mundial para difundir riso

O sindicato dos palhaços, que no dia 27 de fevereiro realiza seu Parlamento Mundial em Dresden, na Alemanha, fez nesta terça-feira, 6, um apelo pela compressão e pela tolerância entre os humanos e para que as pessoas riam mais em tempos de crise. Nessa cidade, no leste da Alemanha, que acolherá o Parlamento Mundial dos Palhaços no final de fevereiro, o diretor do projeto, Wolfgang Riehn, explicou que: "estamos aqui para construir um mundo no qual abordar os outros com simpatia, escutá-los e presenteá-los com um sorriso". A agremiação, à qual pertencem 17 palhaços em exercício e 50 "honoríficos" - Prêmios Nobel e representantes da política, da economia, da ciência ou da cultura -, assegurou hoje que a atual crise econômica demonstra que foi um erro dizer aos empresários para não exteriorizarem suas emoções. A partir de 27 de fevereiro, comediantes como Antoschka, do Circo de Moscou, fundadora do projeto e cujo verdadeiro nome é Ekaterina Mozhaeva, ou a espanhola Pepa Plan, mostrarão no teatro Schauspielhaus de Dresden como fazer as pessoas rirem. O americano Patch Adams, o suíço Olli Hauenstein ou o alemão Cornelius também incentivarão o público a seguir seus passos com a ajuda de um professor de ioga e profissionais do riso. Os palhaços participarão um dia depois no Fórum das Culturas do Mundo, também às margens do rio Elba, onde debaterão temas como a bobagem. O Parlamento Mundial de Palhaços foi fundado há dois anos por personalidades como o médico americano Patch Adams, que criou o projeto Medi-Clowns, dedicado a percorrer hospitais e praticar a terapia do riso. Entre os famosos que apóiam o sindicato dos palhaços estão o Prêmio Nobel da Paz sul-africano Desmond Tutu, o cineasta alemão Wim Wenders e o barítono Thomas Quasthoff.

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