No segundo dia de ataques aéreos contra a Faixa de Gaza, a ministra do Exterior israelense, Tzipi Livni, disse, neste domingo, que a operação tem sido “um sucesso”. Segundo ela, Israel estaria determinado a mudar “a realidade em Gaza e libertar permanentemente os israelenses dos foguetes lançados contra o país durante quatro anos”. As autoridades israelenses já deixaram claro que a operação será longa e pode envolver ofensivas terrestres. O ministro da defesa de Israel, Ehud Barak, disse que uma invasão do Exército no território palestino poderia ser iniciada "se o (grupo militante palestino) Hamas não mudar seu comportamento". Israel afirma que os ataques servem para tentar forçar o Hamas a por um fim ao lançamento de foguetes por militantes palestinos contra alvos no país. Neste domingo, jatos israelenses bombardearam cerca de 40 túneis no sul da Faixa de Gaza. Israel diz que os túneis bombardeados na área próxima à cidade de Rafah eram usados para contrabandear armas ao território palestino. Os palestinos dizem que eles eram usados para trazer suprimentos do Egito. Entre outros alvos dos ataques israelenses deste domingo estiveram o quartel-general das forças de segurança do Hamas, a sede de um canal de TV de propriedade do grupo islâmico e uma mesquita. Em resposta aos ataques israelenses, militantes palestinos dispararam foguetes do tipo Qassam contra Israel, matando um israelense na cidade de Netivot, 20 km ao leste da Faixa de Gaza. Israel diz que os militantes lançaram 110 foguetes contra seu território. Médicos palestinos dizem que os ataques, iniciados no sábado, mataram mais de 280 pessoas. O líder do Hamas em Gaza, Ismail Haniyeh, acusou Israel de ter promovido "um massacre" e convocou uma nova intifada, ou levante, contra Israel. VEJA IMAGENS
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