Qualquer país que proíbe gomas de mascar ou chiclete como popularmente ficou conhecido, não pode se dizer que não é um país sério. E foi o que aconteceu com Singapura que também controla uma das mais vibrantes redes de mini-restaurantes de rua do mundo. Décadas atrás burocratas daquele país optaram por determinar zonas e ruas em que os estabelecimentos poderiam atuar e mais do que isso, determinou um controle fiscal extremamente rígido. O que poderia soar como um desastre oficial resultou numa culinária brilhante ao mesmo tempo em que reuniu chineses, malaios e indianos num centro culinário chamado Pera-Nakan. Dizer se faz refeições ou possui um estabelecimento nesse local é falar qualidade. Hoje existem mais de 4 mil opções de refeição naquele ponto da ilha que vive abarrotada de consumidores ávidos pelas delícias em o que é considerado muito importante, num espaço muito seguro. Passeando pela Smith Street que é a rua principal, a gente pode comer desde uma simples coxa de galinha frita, camarões grelhados em brasa de carvão vegetal, torresmo ou um ananás, parente do nosso popular abacaxi que é assado no espeto com um molho de amendoim picante. Tudo isso você vendo como é feito nos mínimos detalhes. Andando um pouco mais você vai encontrar mariscos frescos (fiscalizados) e poderá saborear o famoso prato considerado nacional, mas não oficial, de Madame Cher Yam Tian que na verdade continua sendo feito na sua rec eita original em aquecedor de querozene. O mais legal de ir para lá são os meses de junho e julho que são os meses mais quentes. Mas o maior problema não é o calor e sim a umidade. Outono e inverno é uma sucessão de festivais, a partir do muçulmano Hari Raya para o Ano Novo Lunar Chinês. É a grande vantagem de se poder usufruir da mistura de culturas, pois geralmente algum tipo de comemoração esta acontecendo. Ficou curioso (a)? Veja o site do MAKANSUTRA, tem até GPS para te orientar. ou então se dá para ir até lá, veja o MAKANSUTRA TV, onde da para encontrar receitas fantásticas, que fazem a gente esquecer um pouco o ‘feijão com arroz’.
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