É muito comum a gente ouvir pessoas se queixando do nosso país com relação a serviços públicos, justiça e principalmente das autoridades. Parece até que fora daqui as coisas funcionam de maneira eficiente e dentro daquela perfeição que gostaríamos. Mas infelizmente não é assim. O ser humano é falho e errado em todo e qualquer lugar. As falhas não levam em consideração idioma, cor, riqueza e etc., basta ser humano para estar sujeito a elas. Mark White, de 39 anos, estudante de engenharia na Universidade de Greenwich no Reino Unido, recebeu várias correspondências exigindo que ele pagasse uma multa de transito no valor de 571,76 euros. Ele contestou dizendo que o veículo, um Ford Escort, nunca lhe pertenceu e que na verdade a sua identidade havia sido roubada e alguém a usou para comprar o carro. Por outro lado ele além de não ter carro, também desistiu da carteira de habilitação há mais de 15 por uma motivo bastante forte: é cego. Mesmo assim foi somente através de uma reportagem feita por um jornal local que o DVLA, órgão equivalente ao nosso DENATRAN, suspendeu a cobrança e enviou uma correspondência se desculpando pelo transtorno causado ao pobre ex-motorista. A única frase que Mark disse depois de tudo foi: “Eles parecem que são ‘cegos’, como posso ter um carro”?
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